quarta-feira, novembro 05, 2008

Diário de uma guerra estranha ou como sobreviver sendo homem sem uma ereção

Este é sem dúvida alguma um tópico extremamente pessoal, aviso de saída a quem possa ler. A primeira parte do texto é um plágio a uma compilação de escritos do Jean Paul Sartre , e isto é a única informação educativa deste tópico. Vamos então ao diário:

Primeiro Dia:

Acordo de bom humor, o dia esta tranquilo, mas um pouco de nervosismo, pela micro operação de mais tarde (postectomia), não que vá alterar na rotina, mas é uma área delicada afinal de contas. Mas tudo transcorre normalmente. No hospital, primeiro sintoma do nervosismo, esqueço a carteira do convênio, mas depois de ligarmos para a assistência, autorizado fui. Vem até mim, uma residente encaminhando para a sala. Me dispo ficando apenas com aquele jaleco que fica com a bunda de fora horrivel. O médico esta em outro local atrasado. Bato papo com a residente, que por sinal me diz que esta ali de plantão, me fala um pouco dela, etc. Chega o médico, o "tomezinho" (que é como chamarei meu pênis aqui) já estava anestesiado, a residente já havia jogado um produto nele. O médico injeta outra coisa, e vai me operar. E nisto começamos a bater papo sobre filmes de terror, principalmente o albergue e todos jogos mortais. Custuram o tomezinho , sangra um pouco mas fui precavido de que isto seria normal. Me visto, saio tranquilo depois de me despedir do pessoal. Em casa já, decido pelo menos inicialmente não ir as atividades cotidianas, pelo menos não até que os pontos parassem de sangrar. O dia termina normal e tranquilo.

Segundo dia:
O sangue parou de escorrer, aparentemente agora é so não utilizar o tomezinho para atividades sexuais e esperar o tempo de cicatrização (dez dias). Claro, que como tudo que me proibem, não me sai da cabeça a idéia so sexo, mas facilmente controlavel, desvio de pensamento para outro assunto, ou uso o pc, enfim. O único problema , foi a virada do dia na madrugada, não pude rolar pela cama como gosto, e durante a madrugada tive uma ereção, na qual pensei em crise mundial, depois em Bush e resolveu o problema. Não tenho saído de casa, puramente por receio, área delicada é fogo, mas no mais sigo em frente tranquilo, quem disse que viver sem sexo não é possível? O dia termina normal e tranquilo.

Terceiro dia:

O tomezinho tem mostrado sinais de indignação. Durante a madrugada de quatro em quatro horas ele se levantava para reclamar da situação. Mas felizmente a prática de pensar em Crise , depois Bush tem se mostrado efetiva na ação brochante. Durante o dia o tomezinho tem se mostrado obediente, deve ser o receio dos pontos abrirem. A noite, o bicho já pega , mas so por que hoje é sexta e ficar em casa fim de semana é pecado. Mas pelo tomezinho , se fica, claro evitando qualquer coisa que se possa remeter a pensamentos obscenos. Estou pensando em virar Buda. Sexo so traz problemas mesmo. E apesar dos pesares o dia segue normal e tranquilo.

Quarto dia:

Sabadão e eu aqui de castigo, e o fdp do tomezinho ta ficando puto mesmo! Me acordou de duas em duas horas ta dificil dormir assim. Usei a tática, ele foi levantando eu pensei : Crise. Não deu certo ele disse que até a crise ele ta traçando. A única solução foi me levantar e começar a fazer exercicios, e nem assim ele queria se acalmar! Essa pessoa que falou que viver sem sexo é possível, é um assexuado baitola de marca maior. Vai lá, da para ficar na manhã, mas tanto tempo já é demais, né? E o lêonidas tinha dito que la por esse período , se eu visse canela de mulher eu já estaria babando. Não sei se chega a tanto, mas ainda não fui a rua (to evitando ao máximo). O dia segue que é um tédio so, e tudo é um saco (com o perdão da palavra), cansei de ler, ver filme, jogar. Mas eu aguento, sei que aguento.

Quinto dia:

Agora já ta absurda a situação! Perdi as contas das vezes que o tomezinho se levantou na madrugada. E toda hora vai lá eu tentando remediar a situação. O melhor esta sendo me concentrar em algo, do pc, ou livro sem nenhuma conotação sexual. Vou a rua, comprar pão ao menos, ficar so em casa me deixa maluco, mais do que já sou. Até que a rua não é tão precupante vazia ao menos não. Amanhã repito a dose e saio de novo. O pior são as ligações zoando. Mas fazer o que, é para um bem maior. Depois que essa crise passar irei aproveitar como puder. Vontade é o que não falta mesmo. Acho que ando tendo algumas alucinações visuais, mas deve ser besteira. O dia anda a passos lentos, quase parando.

Sexto dia:

Desisti de discutir com o tomezinho. Agora quase não durmo, quando ele se levanta nem discuto, vou procurar algo que desvie a atenção nossa. Sempre pensei, se pudesse, em que período histórico seria legal voltar para presenciar, tipo, ver Jesus? Ou quem sabe alguma revolução? Mas me decidi, se pudesse voltava no tempo para matar o desgraçado que inventou roupa, e colocou o sexo como pecado. Fui a rua comprar pães. Rua cheia. Qualquer mulher, qualquer mesmo, que passou, imaginei pelo menos vinte posições sexuais possíveis. Decidi que vou reescrever o Kama Sutra quando meu celibato forçado acabar. To começando a crer que depois do celibato, a primeira mulher que fizer sexo comigo eu peço em casamento. To quase virgem de novo. Revirginado. Coisas de celibatario. O dia anda confuso, cheio de alucinações visuais.

Sétimo dia:

Pai, por que me abandonaste? O que eu fiz para merecer isso? Ando pensando que acido súlfirico ingerido é menos doloroso. Dormir virou luxo. A situação ta tão crítica, que fui baixar uns filmes educativos (pornos), para deixar na reserva, na falta de tudo depois do celibato, pelo menos o visual tenho. Ao ler os títulos dísponiveis, o tomezinho se indignou e levantou; nem ler mais nomes eróticos posso!!! Se pequei , perdoem-me mas me tirem do celibato! A vida? A vida não passa , como é que um homem pode viver em condições lastimaveis assim? Já não adianta nem desviar o olhar nas mulheres, qualquer parte do corpo feminino já da motivos para o tomezinho. Meu Kama Sutra revisitado vai ter aproximadamente duas mil páginas (de introdução) e quatro mil (para cada capítulo), sendo o total de 666 capitulos, com gravuras práticas para os despreparados no assunto.

P.S:

A brincadeira acima é baseada nas atuais e reais experiências. Mas escrevo sem seguir realmente ponto por ponto os dias. Se você é um leitor, já deve ter passado por isso, se não passou, nem te conto o que vai sofrer (hehe). Se você é uma leitora, ao término do meu celibato forçado (ainda estou vivenciando ele), quebra meu galho? Vai custa nada, né? E a situação ta péssima. No mais depois volto aqui para deixar mais besteiras/contos/experiências/piadas/ou que me vier a mente.

domingo, setembro 28, 2008

Homenagem singela às mulheres

Ela, a mulher, passa, sorri, e conquista corações. Com seu rebolado, com seu gingado sensual atrai olhares de quem por perto esta. Ela que com toda sua beleza, se chama mulher. E mulher esta que esteve presente em toda sociedade, e sempre foi injustiçada. Mulher que lutou bravas batalhas, e amou loucamente. Mulher que foi mãe, cuidou, amou , criou. E ela, por mais que ele, que o tal homem, negue, é ela sim, é ela quem manda. E como todos sabem, a última palavra do homem é "sim senhora". E quando ela se faz ausente, como esse homem sofre. Ele finge que não, enche a cara talvez, ou fica apenas em casa , sozinho, quando lhe perguntam tudo esta bem, o que é uma mentira. Por que este homem sabe, que para ser completo, ele precisa dela. E ela, ah, ela, como sabe provocar, sabe se vestir, sabe como incitar o desejo. E ele só sabe cair em seu jogo. Cai o seu queixo, e ela o conquista. E como não dizer sobre seu corpo? Sim o corpo dela, que o homem quando é adolescente afoito, não se aguenta, que possui-lo de uma só vez. Mas quando o homem homem se torna, começa a perceber, a delicia de admirar seus detalhes. Seus seios, que perseguem o homem mesmo em seus sonhos, seus contornos, que o seguem na mente aonde quer que vá. E quando os corpos se unem, e se completam. Homem e mulher como um, o mundo para. Nada mais ao redor tem importância, só aquele momento. E que o mundo acabe. Para eles, nem isso importa mais. E ela, ela que as vezes se tem morena, outras branca, as vezes é loira, as vezes ruiva, mas sempre ela toda mulher, faz do homem mais feliz. E como o homem a quer. Ela, que as vezes chora, e não homem que não queira consola-la, tocar seu rosto, limpar suas lágrimas. E ela, que o homem conversa sempre com o amigo, e sempre faz um desdém, mas é ela, que o mesmo homem ao fim procura. O que seria do homem sem ela? Prefiro se quer pensar. Melhor pensar nela, mulher que entra em meu comôdo escondido no canto do coração, se apossa, faz dali seu lar. E não bastasse ela tomar lugar na mente e corpo do homem, ela nunca deixa de o surpreender. Ele envelhece, e ainda olha para ela mulher com desejo. Ele se torna mais sábio, e ainda basta que ela lhe dê um único sorriso para que seu coração derreta. Ele já não é mais o mesmo, e sua vida ainda continua a girar em torno dela. Dela mulher. Ela que nos toca. E brava, lutadora segue adiante, com seus sonhos, seus desejos, sua beleza, seu encanto. E ela que esta na poesia dos grandes escritores. Esta na literatura de todos. E que alguns até dizem, que sem ela, sem a musa, é impossivel escrever. Por que ela é inspiração, ela é paixão. E eu? Eu que escrevo essas linhas, so posso dizer, que deixo aqui minha singela homenagem, a ela, que é todas. A esta mulher que todos nós homens queremos ao nosso lado.

quarta-feira, setembro 17, 2008

C'est L'amour

Mais um tópico, mais uma ressalva. Desta vez duas por sinal. Primeiro não sei falar, ler ou escrever em francês salvem algumas poucas frases, portanto me perdoem caso o título esteja escrito de forma incorreto, de qualquer maneira a intenção do título é clara. O segundo ponto é o seguinte, embora por ser um blog, em muitas ocasiões, uso de informalidades, opiniões, e ironia (como não poderia deixar de ser), ainda assim tenho uma formação acadêmica, o que significa que não tiro as idéias do ar, ou do nada. A estrutura dos textos são influenciadas pelo conhecimento adquirido , e com isto quero deixar claro, conhecimento não é fé, não é achodromo. Conhecimento é empirico. Conhecimento tem como ser constatado. Dito isto vamos ao que interessa. Ou não; antes que me esqueça, se alguma pessoa quiser ler neste blog, artigos humorísticos como os anteriores, basta me pedir e fornecer algum tipo de conteúdo, enquanto isso vou debatendo algumas idéias. Agora sim. Ao que interessa. O amor. E vamos começar botando fogo na lenha. O amor é uma construção socio-histórica. Isto mesmo. O amor não existe desde tempos imemoriais. Ele mudou de tempos em tempos. E nem sempre foi algo bonito de se ter e ver. Se for fazer uma revisão inteira de todos pormenores que cercam este assunto, ficaria aqui o dia inteiro (ou mais, já que isto dá uma pequena monografia), vou me limitar a alguns exemplos, explicações e detalhes. E para começar, é necessário falar da condição da mulher. A mulher durante um longo período histórico foi anulada, sua única importância se dava como procriadora. Seu valor se limitava a isto. E em uma sociedade patriarcal, com a mulher anulada, o amor, é claro, não poderia ser tal qual hoje. Em algumas sociedades, como a Grécia antiga, e Roma, o amor decorria de forma homossexual , geralmente entre companheiros de guerra. A mulher era escolhida pelo companheiro visando apenas estabelecer uma união que fornecesse privilegios sociais, e que pudesse pela mulher, gerar herdeiros (sexo masculino mesmo), que levassem o nome do pai. Como dito antes, rever todas sociedades demoraria demais, para um blog, vou então pular alguns pontos. Para exemplificar esta variação do sentimento amor, cito um escritor/época, o escritor se chamava Johann Wolfgang von Goethe (1749/1832), cujo qual ao escrever um livro intitulado Os sofrimentos do jovem Werther (1774), lançou uma nova visão da idéia amor, e desencadeou pela Europa da época, uma forma de amar, que considero correto chamar de amor gótico, o amor exarcebado. Suicidar por amor era considerado algo sublime, belo, quase sagrado. Claro, que isto também mudou, do contrário a sociedade estaria bem menos populosa é certo. Neste momento o(a) leitor(a), pode pensar, que a visão do amor, mudou sim, mas que mudou somente a visão de amor heterossexual. Bom, então agora vou citar uma outra forma de amar, o amor paternal. Amar os filhos, todos dirão que é prática comum, e que existe desde que o homem existe. O que claro é pura bobagem. A infância foi construída bem recentemente , com a ascensão do capitalismo, e por meio de alguns pensadores, tal qual  Jean-Jacques Rousseau. Nascimento, 28 de Junho de 1712 · Genebra, Suíça. Falecimento, 3 de Julho de 1778. Não vou entrar em detalhes sobre a obra de cada autor, devido ao fato que isto seria outra monografia a se criar , cito alguns apenas para cituar tempo/espaço/idéia do social. Retomando o assunto. A sociedade durante uma grande parte de sua existência, tratou de suas crianças, como pequenos adultos (o próprio termo criança, ou o termo infância, foram criados já no capitalismo). Como pequenos adultos, eles se vestiam como seus pais, e tão logo conseguiam, aprendiam e exerciam a profissão determinada pelos pais ( que no caso da mulher era unicamente cuidar da casa e se preparar para ser uma boa esposa, e do homem seguia ao que o pai fazia), assim sendo se o pai trabalhava no campo, o pequeno adulto assim que conseguisse iria com o pai, arar o campo, plantar etc. A pequena mulher por sua vez aprendia a cozinhar, lavar, etc. Era comum , pequenos adultos morrerem, o que em momento algum era tido como trágedia. O apego pelas crianças é fato recente. O capitalismo (devido a uma série de fatores, que não entrarei em detalhes) precisa da infância, precisa de uma distinção entre idades, e por isso cria-se várias critérios e áreas que definem a cada faixa etária. E a partir disto, que começa-se a idealizar a criança, a amar a criança. A quem interessar, procurem saber quando se criaram orgãos de defesa a infância, ou mesmo leis, e poderão ver isto claramente. Mudando agora o enfoque. E o casamento? Este por sua vez nada mais foi do que uma forma de manter a estrutura social, e claro estabelecer gerações. Casamentos eram feitos por classe, por interesse. Nobre se casa com nobre. Passa - se o tempo, muda-se alguma coisa? Não. A alguns anos atrás, e por alguns, digo alguns poucos mesmo. Pensem no Brasil, a poucos anos atrás. A separação era proibida, pela igreja principalmente. A união so era aceita se por classes semelhantes. Ou você acha que a cinquenta anos atrás, um negro poderia se casar com uma branca? Um pobre com uma rica? Jamais. E mudou? Fingimos que sim, dizemos que hoje não há interesse. Mas é claro, sempre que um dos exemplos acima ocorrem, um problema surge. Os pais não deixa, a familia deserda. Ocorre a união? Em alguns casos sim. Mas a sociedade ainda torce o nariz. Somos preconceituosos. E temos como base de nossa sociedade a igreja católica (cada um tem sua fé, repito aqui, isto não é sobre fé, é análise da sociedade pelo empirismo); o Brasil foi construído com base no catolicismo. E nossa base, é a de construir familia, de uma forma x, com caráter x, herdados da igreja. Há quem quebre padrões claro, mas são exceções, e aqui falo das regras, do geral. O que nos leva agora , depois de uma breve análise (ficarei honrado caso alguém queira debater o assunto comigo), vamos a atualidade. Antes uma outra ressalva. Muitos países tem a mesma estrutura do Brasil, outros não. Não estou falando de nenhum outro país, além do Brasil. Para analisar outros países, eu teria que visitá-los e estuda-los. Me limito aqui ao que conheço. As observações agora. O amor, a idéia do amor presente no capitalismo atual , é tema de longo debate, o que citarei são pontos. Por exemplo. O amor paternal se firmou na sociedade e dificilmente deixara de existir, uma vez que é incrivelmente lucrativo. O amor com conteúdo sexual (independente da orientação sexual), este que irei citar. O que pode-se perceber é que o amor de hoje, é um amor egoista. O amor romântico, o que leva a pessoa a realizar absurdos, não existe mais. O amor de hoje, é aquele, que traz a cada individuo um sentimento, uma emoção benefica a ele(a). Por exemplo. Se uma pessoa é muito diferente da outra, haverá brigas, e provavelmente o término. Citando situações reais. Para cada situação imaginem um casal que tenha ambos trinta anos (a personalidade formada). Bom se um dos dois é álcoolatra, e o outro(a) não, pode-se tentar mudar ao outro(a) mas dificilmente (sem ajuda profissional) consegue-se. O que acontece é o término. Em caso mais suave, casal, em que uma das partes gosta de fumar maconha, a outra não. Mesma coisa, uma hora um se irrita com o outro. So caso assim? Claro que não. Vejamos um caso simples e comum. Uma das partes, gosta de doar mensalmente um valor x para uma instituição x, esse (a) pessoa, acredita na instituição, acredita que esta ajudando alguém, mas seu (sua) companheiro(a) acha uma bobagem. E todo inicio de mês, quando vai haver a doação de dinheiro, critica, briga. Fala que o dinheiro poderia ser usado para pagar uma conta x. Em outras palavras, esta pessoa pode não saber, mas esta destruindo as esperanças e a fé do companheiro(a). O casal pode se manter unido, mas com certeza cheios de problemas, e infelizes. E por isso, que hoje, cada vez mais, mesmo que de forma inconsciente, buscamos o amor egoista. O amor que antes de mais nada vai dar uma proporção muito maior de prazer que dor. Embora não exista um sem o outro. Mas proporcionalmente falando, é o amor idealizado hoje. Cito aqui a letra de uma música, do que é para mim, o maior compositor vivo deste Brasil, Chico Buarque. A música se chama você não saber amar. A letra: Você não sabe amar, meu bem,
Não sabe o que é o amor
Nunca viveu, nunca sofreu,
E quer saber mais que eu
O nosso amor parou aqui
E foi melhor assim
Você esperava e eu também
Que fosse esse seu fim
O nosso amor não teve querida
as coisas boas da vida
E foi melhor para você
E foi também melhor pra mim

E a letra exemplifica, muitissimo bem isto que estou escrevendo. O amor de hoje é isto, é um amor que buscamos sempre o que há de melhor, o que há de bom. E neste ponto, fecho, sem deixar criticas, sem desta vez, usar de uma explicação sobre o que penso disto, deixo o convite para quem quiser debater o amor de hoje (não pelo blog, ou email, fone, ou ao vivo, quem não possuir nenhum destes deixe recado com possibilidades de resposta), e deixo uma indagação, qual o tipo de amor que você esta vivendo?

sexta-feira, setembro 12, 2008

Pequenos milagres no dia a dia

  Iniciando mais um post, para variar  escrito no decorrer de uma noite mal dormida, vou esclarecer logo assim de repente: - Quando falo em milagres não me refiro a religiões, seja elas quais forem, e não pretendo em momento algum, discutir teologia, ou mesmo a visão particular de que cada pessoa possa ter sobre o assunto. Quero deixar isto bem claro, para poder falar de algo assustador no mundo de hoje. E algo que percorre gerações, e esta presente em cada um de nós, e se quer notamos. Não tenho como definir este "algo", esta "coisa", em uma única palavra, mas usaria uma que melhor se aproxima da intenção. E é esta palavra insensibilidade. Isto mesmo, insensibilidade. Claro, que tem a pergunta, e como assim? e o que isto tem a ver com milagres?. Explico. Nós criamos uma sociedade, em que o normal é o degradante. Nossos jornais, nossos filmes, jogos, e tantas outras coisas, o que são? Não passam de um retrato cada vez mais cruel da violência. Um jornal hoje em dia, tem a venda proporcional ao número de mortes que noticia. Filmes, que trazem reflexões produtivas são logo dados como "cults" , não vendem não saem, o que vende é o horror, a violência. Jogos, nem preciso citar, é tema constante de debates. Deixo claro, não sou contra, ou não faço uso de uma falsa hipocrisia e digo que não jogo, não vejo, não leio a isso. Eu faço parte da mesma sociedade a qual critico, e uso dos mesmos meios tanto de comunicação quanto do resto. O que critico , não é a presença da violência em nosso meio (violência enquanto noticia, ou entretenimento), o que assusta. O que realmente assusta é o valor que atribuimos a isto. É a visão , quase prioritaria, quase de necessidade, a este tipo de sociedade. Hoje existe uma supervalorização da violência, que percorre todos os meios, e que nos torna co-autores, e co-dependentes dela. A pouco tempo atrás, assisti a um filme, em que o assassino prende suas vitimas em armadilhas, que são exibidas em um site, e quanto maior o acesso ao site, mais letal as armadilhas, chegando por final a matar as vitimas. E o detalhe é: Isto que nos tornamos, nós produzimos uma sociedade em que a morte se tornou produto, que a violência e o sofrimento são vendaveis. Existe solução? Existe. Isto é certo. Quais? Não sei. Mas aqui justifico o titulo e digo o motivo do termo que usei. Insensibilidade. Nós, e isto de certa forma é um apelo, deveriamos nos lembrar constantemente , não do mal que há, e sim do que eu chamo de pequenos milagres. E o que são estes pequenos milagres? Vou explicar os que eu vejo às vezes, se você que esta lendo entender, vai saber indentificar alguns, que eu mesmo deixei de passar. Então vamos lá, para não ficar muito sério, o primeiro milagre que posso dizer, é o fato de ainda haverem pessoas que lêem meu blog!!!! Brincando. Voltando ao papo sério. Citei este exemplo para uma amiga. Em meio a tanto caos, é um pequeno milagre aquela mãe, que todo dia acorda já cansada, para ir trabalhar, e ainda assim antes de ir, beija seu filho e o diz que o ama. É um milagre, ver nascer o sorriso, no rosto de quem se ama. E se nós, por si só, já não somos milagres em nossas quimicas do dia a dia, ainda consigo me admirar em ver o sol nascer, de prefêrencia se estiver com amigos, com um violão. E aquela pessoa, que depois de tanto sofrimento, de tanta perda, ainda consegue sorrir, e de braços abertos acolher aos outros e ajudar. E isto minha gente, isto é o que deveriamos ler nos jornais, é esta mensagem que devemos passar. Parece útopico, mas não é. Toda pessoa que eu conheço, sei que já teve contato com alguém que sofreu e se reergueu. E isto é um pequeno milagre. E meu amigo, minha amiga, não sei quem ao certo quem realmente lê a este blog, mas se você chegou até este desfecho, peço, que repare nos pequenos milagres, e se puder depois me conte, e viva você mesmo (a) um pequeno milagre. Vá a um parque , encostar em uma árvore e relaxar, ato tão simples, e que tantos negam dizendo que não possuem tempo. Viva um grande amor. E como dizia o poeta, amor de verdade não é para toda vida, mas que seja eterno enquanto dure. Sorria, quando você sorri, você não sabe, mas se tem alguém te observando, vai sorrir também. Pergunte aos outros como eles estão, mas pergunte querendo realmente saber. E ouça a resposta. Precisamos aprender a ouvir. E deixo por hoje um grande abraço. Um abraço carinhoso e sincero, porque abraçar é muito bom. Até outro post pessoal, e deixo um clipe bacana para vocês verem, e uma recomendação para ouvirem : Bruna Caram, excelente cantora, excelente escritora (ela tem um blog , so procurar pelo google galera), otimas músicas em seu cd de estréia. Recomendadissima (se algum dia ela me permitir posto um videoclipe dela). Agora vou de fato. Abraços.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Devaneios sexuais em um momento de insônia

Bom, para começar eu poderia postar sobre vários fatos que ocorreram desde o último post, do qual se bem me lembro já se passaram meses, mas resolvi falar de sexo, da licença? Falando sério, nós seres humanos biologicamente falando somos animais, e como animais obviamente desejamos sexo com a finalidade de procriação ... Ou deveriamos ser assim. Mas na prática , nós humanos depravados (não adianta torcer o nariz, todos somos depravados), pois é nós , não queremos apenas o básico. Nós passamos a respirar, viver, exalar, cheirar , sentir , querer e por ai vai, ao sexo. Nenhuma pessoa (alem de mim) é inocente. Vamos pensar por exemplo, que enquanto humanos, deixamos de lado o sexo simples e direto e inventamos infinitas formas diferentes para o mesmo. Tem gente que tem prazer sexual, quase sem sexo!!! Absurdo? Não cabe a mim julgar, cada qual faz o que bem quer com seu corpo, desde que não me afete diretamente. E no caso acima, sexo sem sexo, basta lembrar do estilo SM (sadomasoquista). A dor , é tão ou mais importante para os adeptos so que o sexo propriamente dito. Quero deixar bem claro, que não é uma critica, eu mesmo gosto de uma pitada SM, mas confesso que no meu passado obscuro, quando uma das minhas transas me pediu para soca-la, so não brochei de imediato, por que achei que era uma coisa suave, quando entendi que ela queria de fato violência perdi o tesão. Mas hei, a quem goste. Neste sentido, até entendo, existe toda uma estrutura da pessoa que a leva as suas orientações sexuais. Alguns, podem ler a isto e indagar : " mas hei, o que é sexo?" . Bom vamos la , e neste mundo nebuloso que quero chegar. Eu poderia abrir um dos meus dicionários (lingua portuguesa, psicanálise, ou o de psicologia) e achar uma definição, mas a proposta do blog não é a de ser um artigo cientifico, o blog tem para mim a função se risos e reflexões, por isso ao falar de sexo aqui, não é de uma visão universal, muito menos cientifica, é uma visão totalmente pessoal. E para mim , falo sério, sexo tem que ter algumas caracteristicas. Penetração propriamente dita do pênis na vagina? Não, senão de cara estaria excluindo o prazer das lesbicas. Bom, então sexo são duas pessoas que se dão prazer? Depende, alguns vão falar que masturbação é sexo, eu considero de teor sexual, mas a não ser que tenha uma mão amiga não é sexo. Igualmente não acho que duas pessoas que se dão prazer façam necessariamente sexo, por que se isso fosse verdade qualquer bate papo sadio e prazeroso em mesa de bar seria orgia. Isso sem contar que em se falando de orgia, para que limitar a dois o sexo, bobagem isso, sociedade mais púdica essa nossa. Então vamos la, problemão este, falar de sexo, sem saber ao menos definir o conceito de sexo. Bom considero sexo uma relação de prazer entre duas ou mais pessoas, na qual o prazer deriva do uso do corpo propriamente dito, o que para uma pessoa inteligente resulta em nudez, mesmo que parcial. Algumas pessoas meio bizarras, vão o usar algumas anomalias como animais, mas isso definitivamente não é do meu interesse saber. Pelo que já disse, acho que deu para o(a) caro(a) leitor(a) perceber, que sexo é muito bom, quer dizer, que todos nós fazemos, e pensamos em sexo a maior parte do tempo, mas nos escondemos atrás de máscaras que usamos para fingir que não somos assim. Não importa qual o nível de depravação, todos tem um pouco, mas sempre fingimos que não. E ai, cliche e dos maiores, tanto homens quanto mulheres vão buscar nos braços de outra pessoa, aquilo que não fazem com seus/suas parceiros(as). E nisso a cada esquina, nasce um novo chifre. Com isso tudo, tanta diversidade, tanta perversão, qual a solução (afora a rima de improvisação)? Bom solução mesmo não tem, em termos de casais é um tanto quanto obvio, resolvam seus problemas, mas enquanto individuos, nesta imensa variação sexual, cada um se vira como pode. Mas uma coisa eu garanto, não fiquem com seus desejos reprimidos, façam sexo, e façam muito, por que é bom, é bom demais. Como? Isso já não é problema meu. Cada um faz como acha melhor. E se por acaso, alguém souber de uma gótica, com inclinações Sm, que aprecia experimentos com bebidas e outras substâncias, favor apresentar com urgência. No mais até a proxima insônia pessoal, e para variar um pouco , hoje não tem fotos, mas tem uma música da banda Beseech para vocês ouvirem. Divirtam-se pessoas.

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Now playing: Beseech - Come On In
via FoxyTunes

quarta-feira, maio 14, 2008

Concurso [ت-شيرت] مبلّلة (camiseta molhada) do blogão











Em mais uma nova postagem situarei ao caro leitor a situação presente; muito embora assunto sempre seja de fácil de se encontrar e portanto postar, basta lembrar ao leitor das inúmeras piadas infames do "novo" Dedé, better and bigger, para que se possa ter uma noção. Ou claro, podemos dizer algo sobre certas pessoas que vão a shows internacionais (e caros), como o Obituary, mas devido ao nível alcoolico a única coisa ao qual conseguem enxergar é a privada do banheiro. Como podem ler, assuntos do dia a dia sempre estão a favorecer ao autor do blog, de tentativas de montagem de um filme porno no camping rock ao acima já citado, passando pela raiva de determinadas pessoas com apelidos, ou a bebedeira nossa de cada dia. Mas devido a proposta atual do blog, algo esta em falta. Alguns escritores em determinados momentos de suas vidas passam por bloqueos mentais. Não é este o caso, já que o autor do mesmo, a muito perdeu sua mente consequência do uso recorrente de bebidas, e substâncias variadas licitas e ilicitas, que se em algum momento o escritor conseguir lembrar de todas irá claro, escreve-las. Atualmente, o autor do blog, tenta um implante de queijo de cabra fresco, no local aonde antes existia seu cérebro. Ainda não foi bem sucedido. Mas igualmente, a anos ele tenta um implante de um segundo figado, e não consegue; então como podem ver o autor não é uma pessoa mentalmente saúdavel. Rumores de tentativas da realização de rituais em homenagem a Baco, com muita bebida e orgia são mentiras. Voltando ao foco da questão. O que falta ao autor do blog, são histórias de vida, que possam vir a ser usadas neste mesmo batlocal. Pelo menos se os amigos leitores desejarem novas bobografias. Exatamente pela falta de cobaias, quer dizer vitimas, não, não é isto, que dizer pessoas com lindas e felizes histórias de vida, pois então, devido a falta de objetos de estudo, as bobografias podem entrar em momento de paralização. O que leva ao autor a realizar uma proposta aos leitores. Durante o período de um mês (mais ou menos), o autor pede o envio de mensagens para o email : marcodiegocapellini2@gmail.com constando de uma sugestão para uma possível bobografia, fotos para a mesma (ou não), e o por que de ser publicar à bobografia sugerida em especifico, para não ficar muito injusto, o autor do mesmo irá pagar o valor simbolico de vinte reais para o melhor email, e dez ao segundo melhor. O email acima foi criado somente para esta finalidade. Não importa ao autor o quão intimo é desta pessoa, mesmo completos (as) desconhecidos (as) podem participar, lembrando claro, que é ideal o envio de possíveis idéias e gostos pessoais, para poder se aproximar da realidade subjetiva de cada um. Mesmo quem não queira participar como voluntário pode sugerir à uma outra pessoa, ou mesmo, o aprofundamento de alguma bobografia que já conste no blog. O autor tambêm irá distribuir um prêmio surpresa. Por fim, o autor deixa claro que, ele não espera de fato uma participação efetiva, mas sugere que uma vez não ocorrida a participação, o blog, recorrera apenas a noticias casuais. O nome de concurso camiseta molhada, é unicamente devido ao fato que o autor não pensou em nada melhor, e o mais importante; o autor NÃO ,se responsabiliza pelo que possa vir a escrever.

domingo, maio 04, 2008

De perto ninguêm é normal, e Lêonidas: Cronologia de um espartano




Bom, hoje , aniversário de José Roberto, eu de bobs, resolvo atualizar meu blog, o que leva ao fato de que em seguida a algumas sabias reflexões, irei colocar uma nova bobografia que faltava , no caso de Lêo. Primeiramente, e como sugerido pelo título , sem entregar os nomes claro, devemos esclarecer como as pessoas são, usemos meu exemplo, formado em psicologia (profissão de pobre) poderia tentar uma pós graduação, ou um mestrado, mas ao contrário o que farei? Cursinho pré vestibular (de novo), tentar ingressar na UFMG, e cursar letras, que diga-se de passagem é outra área de pobre. Uma pessoa para tentar isso, tem que ser ou pobre, ou burra, ou masoquista. No meu caso fico com os três em um. Bom, pelo menos formo em duas áreas , tem gente que fica até ser jubilado, isso sim é absurdo. E aquele tipo de pessoa, não vou entregar nomes, mas aquele tipo, que quando arruma uma mulher, esquece de que a mulher é dos outros, casada e com filhos, é já viram o que pode dar né? Claro, que vocês sabem, esse tipo de situação pode dar passeios por ai. E aqueles caras, que usam jogos como justificativa de sedução, os que compram guitarras, jogam guitar heroes, e saem seduzindo as pessoas usando do jogo como atrativo. Não é fácil. Já alguns homens preferem a promiscuidade, acham que são do BOPE, e arrumam namoradas, 01, 02, 03, e promovem a capitãs aquelas com maior desempenho. Esse tipo de homem costuma brincar de farmaceutico nas horas vagas. Por isso que eu digo de perto ninguém é normal. So lembrar que neste momento esta tendo o camping rock, que já se percebe isto, neste momento estão reunidos um monte de maluco em um local só. Desde que a pessoa não perca a cabeça, monte um bar na blatislavia, e atenda mal a todo mundo , acho que um pouco de loucura não faz mal. Algumas pessoas, até se acham normais. Tem gente por ai que monta bar achando que so os amigos vão. E ainda cobra caro. Isso é que não da. Melhor fazer igual certas "ninas" que conhecemos e encher a cara de cachaça. Vou mudar de assunto , ta me ocorrendo uma inexplicavel vontade de tomar uma cerva gelada. Para quem ficou por tanto tempo sem escrever acho que por hoje basta de reflexões, mas para quem gosta do meu blog, me cobrem mais, não me deixem parar de escrever. Agora, vamos a segunda parte. Lêonidas: Cronologia de um espartano. Nascia em tempos remotos, e aureos, um espécime dignissimo de ser humano, batizado por Lêonidas. Na sua nada curta vida, cercada por fatos exemplares, ele adotou novos nomes e apelidos carinhosos como Bóia. Mas para esta bobografia manterei o nome de Lêonidas. O primeiro fato marcante a se considerar , é que logo ao iniciar sua vida, junto a alimentação regular, era lhe dado doses edificantes de cachaça na mamadeira, o que provocou em sua psique um interessante efeito de promiscuidade, exagero e loucura. Ao completar seu primeiro ano de vida, novo fato se deu, o jovem Lêonidas, em um surto psicótico devido ao uso abusivo do álcool, pulou de bungee jump do seu berço, o problema é que ele se esqueceu da corda, socou a cabeça no chão e ficou com sequelas para o resto de sua vida. Mas nada que o impedisse de seguir seu sonho, logo ao completar seis anos, ele nomeu a si mesmo como imperador de Esparta, e bravamente em sua carreira de imperador lutou contra a afeminado Xerxes, na falsa história que nos contam, Lêonidas teria lutado com outros 300 espartanos, mas a verdade é que os outros 299 espartanos so existiam na cabeça de Lêonidas. Reza a lenda que ele teria morrido, mas na verdade ele apenas entrou em mais um surto psicótico , mudou-se para uma isolada montanha e tentou se transformar em super sayadin. Como missão dada é missão cumprida para este veneravel especime de humano, fez-se super sayadin com o tempo, mas errou o desenho e foi se unir aos cavaleiros do zodiaco em missões interminaveis. Já grande conhecido pelos cavaleiros como um bravo lutador, comandou uma frota de outros bravos lutadores , mudou o nome , por que achava cavaleiros do zodiaco um nome de frutinha, e fundou o lutadores sanguinarios possuidos por satan from hell. Em contraposição a igreja católica e as cruzadas, os lutadores sanguinarios possuidos por satan from hell, formaram por anos uma super seita secreta que tinha como objetivos divulgar o nobre objetivo de Lêonidas, ou seja promiscuidade, muito sexo com ninfetinhas, morte a todo e qualquer adversário e assim por diante. Mas devido ao fato de que esta é a história de Lêonidas , e ele abandonou ao próprio grupo (devido a sua personalidade esquizoatipica), sigo adiante. Em suas viagens , pelo mundo afora, com seu comportamento antisocial, Lêonidas encontrou-se com São Francisco, e depois de um acalorado debate, pediu ao mesmo que lhe ensinasse a lingua dos animais, Francisquinho recusou, foi morto. Lêonidas obcecado com a idéia de conversar com animais, faz então um ritual de magia negra, envolvendo uma cabrita virgem (pelo menos era antes do ritual) , 70 ninfetas (que também eram virgens) , o sangue de 500 emos mortos por ele, e muita sacanagem. Não conseguiu convocar satan, mas ao menos Chuck apareceu para ver a orgia, concedeu-lhe o tão desejado poder, em troca de sua total devoção as causas nobres da putaria. Com sua personalidade esquizoatipica, e falando a lingua dos animais, boa coisa não poderia surgir, e fato se deu, que Lêonidas, passou a se considerar um animal também, uma especime rara de dragão de komodo albino. Durante anos ficou a rastejar pelo chão comer capim , carne morta , atacar a todos, e estrupar dragoas. Quando por fim conseguiu se recuperar, o mundo já tinha por tal mudado tanto, que demorou anos para ao primitivo Lêonidas se adaptar. Recuperado, passou a trabalhar como psicologo de animais, atendeu a um corvo pelo qual nutre enorme amizade. Desenvolveu uma paixonite , que não durou por uma zebra, comprou vários cachorros, e deixou parte de sua herança para os filhos que teve com a cabrita do ritual. Usa sua influência junto a um bode para reciclar suas latas, com um camelo para armazenar bebidas e assim por diante. Com o dinheiro ganho de forma suada, comprou um playstation 2. Mas com sua mente dissociada, o único jogo ao qual recorre o uso é guitar heroes. Comprou uma guitarra e tudo o mais, embora claro, para ele o jogo seja mais surreal pois em sua mente, ele não somente é um dos guitarristas , como ele tem uma banda com eles. Vive feliz, mas não normalmente, pois para dar vazão aos seus desejos sociopatas, através da internet, e do notebook adquirido, convoca jovens solitárias, estupra-as e mata-as. Seu amigo bode, e ele unidos pelo sangue se livram dos corpos comendo - os. Mas salves estes seus desejos sua vida vai muito bem. Ainda é viciado em bebida, cigarros, e uma penca de outras coisas. Dizem que se aquietou, mas na verdade, devido aos sumiços dos corpos não encontraram evidências de seus crimes. Por hoje encerro, até mais pessoal.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Sobre tudo e nada ao mesmo tempo, e a triste história de Cleone.















Esses supostos escritores de fim de semana que custam a atualizarem suas obras são terríveis, ainda bem que não conheço a nenhum. Imagine a situação, se fosse necessário ter que relembrar acontecimentos deste o Natal? Claro que não é o caso aqui, vou citar , mas so por interesse próprio, afinal fizemos um amigo oculto interessante, se obviamente o dono do bar, não resolvesse dar uma de besta, e com algumas ausências , algumas não justificavéis, outras até plausiveis , se explicadas por motivos de escravidão maior. Mas foi divertido de modo geral. A êpoca que cerca o Natal tem uma qualidade interessante de manifestar nas pessoas um desejo de festejar constante, são várias justificativas , e ideias para festas, é claro, sempre tem um besta que apronta em festas, e acaba por exemplo, quebrando o chaveiro alheio, depois de horas em uma mesa de truco, e de pessoas sambando inexplicavelmente, entusiasmado com o desenho Ratattouile (se é que se escreve assim). E é claro, depois do Natal, temos a comemoração do virada de ano, infelizmente não foi em Moedas, mas foi boa. E com isso, todos seguimos adiante, afinal, nesta turma nossa, ninguém muda, todos zoam, e aproveitam, ainda mais que para quem esta antenado, dia 25 de janeiro, é o bloco da Taioba, e na outra sexta - feira, já é carnaval, isso sem contar que no dia 27 de janeiro, o glorioso, incrível, único, poderoso leão do Bonfim, estréia no campeonato mineiro, e dessa vez com um patrocinio forte. Bom, se for entrar em todos os detalhes, alguns como Capela, na praça do mineiro no dia 25 de dezembro, cedo, tri ébrio, cantando a toda e qualquer mulher que por ali caminhasse, ou o mesmo dizendo que não estava aguentando mais nada, bom se dito tudo, rende-se mais, porém como o (a) leitor(a) pode perceber pelas fotos acima, a bobografia desta vez mesmo que com tamanho normal, exige mais explicações, que virão a seguir, portanto sem mais delongas. A triste história de Cleone : As fotos acima, serão explicadas no decorrer da história que se segue. Minha pesquisa não conseguiu determinar exatamente a data de nascimento de Cleone. Sabemos, que cleone, nasceu no Brasil, filho de mãe e pai escravizados, e logo cedo, aprendeu que sua vida seguiria pelo caminho da escravatura. Tão logo nasceu, ainda um baby, já fora feito de escravo, ao som das chibatas açoitando as costas de seus pais, e companheiros da senzala, ele aprendia ainda no colo materno, a terrível desventura de viver. Logo conseguiu pronunciar suas primeiras palavras , e dar seus primeiros passos, ainda sem muita utilidade para o senhor da fazenda, era usado como cobaia, no teste de diversas cachaças desenvolvidas para exportação. Na medida em que crescia, seu fígado, diminuia, e sua tolerância ao àlcool aumentava, o que lhe ocasionou um vicio, mantido ainda nos dias de hoje. Ao finalmente conseguir andar corretamente, falar mais palavras, o senhor de sua fazenda "elevou" a carreira escrava do menino cleone, como registrado na última foto, com as crianças, a quarta criança, que não se enxerga, bem , logo atrás do menino, bom é Cleone, e em sua nova empreitada, servia ao senhor da fazenda quebrando as pedras do caminho. Um longo tempo se passou, antes que mudasse de profissão. Enquanto outros meninos, brincavam, sonhavam com futebol, Cleone, debaixo do sol e da chuva, quebrava pedra após pedra, dia seguido de dia. E aquilo lhe enchia de ódio e tristeza. Crescia amargurado, triste, sozinho. Embora cercado por outras crianças, so lhe era permitido o contado com as crianças escravizadas, e é claro, que ver aos filhos dos patrões estudando, brincando, lhe enchia de revolta. O tempo passava, nenhuma esperança era visivel, e Cleone crescia neste ambiente, tornava-se então um aborrescente. Na foto, em que aparece um braço branco, acorrentado, com um rélogio, é uma ocasião, em que o revoltoso Cleone, roubou a um relogio, do filho do senhor, foi apanhado , acorrentado, e chicoteado. O que gerou uma nova revolução da vida deste. O senhor, fez-lhe então moedor de cana oficial. Aparentemente isto não significava de nada aos dois senhor e escravo, mas a história nos mostra que esta transfêrencia , esta pequena mudança libertou Cleone, pois depois de premeditar, esperou calmamente que o senhor se aproximasse para lhe xingar, e em uma ágil ação, alçou um pulo, com a cana em mão em direção ao escravagista, golpeou-lhe a cabeça, e mais um golpe, agora a esquerda, passa-lhe a rasteira, sangra-lhe o nariz, chuta-lhe os bagos. Me desculpem entusiasmei com a luta. Bem, ao que interessa. Cleone escapa, de sua prisão, tornando-se para isto um assassino, foragido da lei. Passa a então vagar por entre o Brasil afora, sem destino, sem familia, sem amigos. De estado, em estado, bar em bar caminha. Noite após noite (de dia ele se escondia). Mas não sabia ele, que a vida não é um mar de rosas , e infelizmente por mais injusta que fosse a vida, ela seguiria seu rumo. E o rumo, o destino deles, estava na mão de um oficial de justiça, que por sua vez era amigo um pouco mais que intimo do senhor escravagista; e obcecado em vingar a morte do mesmo, percorreu todo o Brasil no encalço de Cleone. Não era dificil seguir ao escravo foragido, pois este em cada bar que entrava, fazia sua fama, de beberrão e fanfarrão. E o inevitável aconteceu. O oficial de justiça consegue enfim capturar Cleone. Vemos pela foto ao lado dele criança, a imagem de sua captura. Algemado, desolado, ensandecido, e entristecido, Cleone é julgado e condenado. Na prisão, torna-se novamente um escravo, um de seus convivas de cela, conhecido por tripe de mesa, faz-lhe de noiva, chamando o carinhosamente de Cleo. Entre uma sova , a curra diária, era por função de Cleo, lavar a roupa de ambos, banhar tripe, afaga-lo, e cantar belas canções de ninar ao pé do ouvido. Cleo, nesta fase de sua vida, andava meio depressivo, pensando em sucidio. Mas tripe, nada bobo, colocou vigias para que cleo não tentasse o ato suicida. Isso aumentou o número das curras, o que deixou Cleo bem ocupado. Com o tempo, quem diria a vida finalmente sorriu para Cleo, e em uma reviravolta incrivel, por bom comportamento escravo, Cleo recebeu a chance do governo de sair livre, sem queixas, desde que , participasse de um projeto de condicionamento de soldados e civis, gratuitamente como todo bom escravo. Cleone aceita. Muda-se para uma base militar ultra secreta. Passa primeiro por um treinamento intensivo de militar mau do bope. Forma -se com louvor. Passa então para a segunda etapa do curso. O condicionamento experimental. Meses de curra, so entre homens , permitem ao governo condicionar, aos ex presos através da manipulação sexual. Como podemos ver na primeira foto, tirada por satélite, com muito risco de sermos descobertos, Cleone esta na fileira de costa, ao lado do terceiro contando de frente a partir da condicionadora. Não posso citar nomes , pois o governo nega ter conhecimento, a verdade esta la fora, e assim por diante. Basta que saibamos, que nesta primeira turma, 99 por cento foram condicionados com sucesso, o único reprovado foi tripe de mesa, e foi durante este período que Cleone conheceu a sua senhora escravagista. Depois do curso, e do experimento , os condicionados participaram de algumas missões extra oficiais, tais quais o assassinato de PC Farias. Após algumas missões, como dito, Cleone foi liberado. Escolheu então Rio Acima, para viver com sua senhora e ama. Em algumas raras ocasiões sua mente tenta se libertar do condicionamento, mas logo volta a sua normal situação de escravo. Trabalha hoje (por motivos de privacidade, não direi aonde), é feliz, é escravo. Na terceira foto, a direita, podemos ver Cleone, saindo de sua casa , para ir trabalhar, com a pasta na mão, em Rio Acima ainda, e dentro da bolha metálica que sua mulher lhe presenteou para passear. Quando se diverti, ou seja, uma vez a cada século, encontra seu amigo tripe do qual tem muita saudade. Gosta ainda de ser chicoteado e beber cachaça, mas dessas atividades so é permitida por sua ama a primeira. Por não ter muito conhecimento geografico, acredita ser sua cidade imensa. E ao futuro dele, ninguém sabe o que reserva, a não ser claro a escravidão.