segunda-feira, março 16, 2009

Asylum - The longest post

Refletindo

Para variar depois de um tempo sem escrever, tenho que atualizar um sem número de informações e seguindo minha linha de raciocinio , na qual tenho que escrever um conto por post para treinar, pretendo ao fim das atualizações e reflexões, deixar uma nova história, o problema é que depois de horas perdidas de sono, cafés e rapés, e uma imaginação fértil, cheguei ao limite. Assim sendo acredito que este deva ser o post mais longo que jamais quis escrever, talvez um tanto quanto confuso pela variedade dos assuntos, e com o conto mais cabuloso do momento. E chega de enrolação, direto ao ponto, primeira reflexão, como não podia deixar de ser : O carnaval. Eu sei que tudo tem seu apogeu, e que inevitavelmente as mudanças ocorrem, mas fico triste com o fato, de que no país do carnaval (e do futebol), a nova tendência é a de desestruturar e lentamente acabar com este evento social. Muitas pessoas me disseram, que é certo tornar o carnaval algo mais limitado, e eventualmente mais sutil. Evita -se bagunça , confusões, e outras coisas mais. Até entendo quem fala isto, mas o detalhe é, o carnaval sempre foi uma festa de dois lados, para aqueles que gostam, é cair na farra, é esquecer limites, curtir, festejar, sem pecado e sem medo, afinal a festa é pagã. E aqueles que não gostam , geralmente viajam, aproveitam o feriado para descansar, sitios, fazendas, praias mais isoladas, opção nesse país grande é o que não falta. Mas o que vem acontecendo é justamente uma verdadeira falta de respeito, aonde não de da mais ao povo as duas opções, o que se ve é exatamente uma ruptura com a festa, e uma diminuição de tudo, de blocos, de trios, do próprio carnaval. E por que não dizer? Sacanagem, e não das boas esta. Se não gosta do carnaval, fica em casa descansando, mas não acabe com a festa dos outros. E no país do futebol (e do carnaval), não é so com a festa que acabam, o futebol também passa a ser desvalorizado. A quem diga, que um time como o Villa Nova, nunca ganha nada mesmo, mas dai para uma total falta de investimento e interesse dos dirigentes, que não posso provar, mas digo assim mesmo, devem é estar desviando verbas, o time do Villa passa talvez por sua pior fase em anos. Que não ganhe, mas ao menos deixem que o time tente, que se pague aos jogadores, que se invista em contratações. Do jeito que as coisas andam, não vai sobrar tradição alguma, e a nossa cultura cada vez mais perde seu lugar. Qual o próximo passo? Proibir churrascos? Eu não sei muito bem o que se passa nos dias de hoje, mas as pessoas estão achando que envelhecer é deixar de viver, e aproveitar a vida. É ficar em casa, sem fazer nada, so vendo Tv, e aberta ainda por cima, com seus programas de domingo que acabam com a capacidade intelectual de qualquer pessoa. Como o carnaval, como o futebol, se não gosta, não faça, mas não impeça aqueles que gostam de se divertirem. E como na vida tem coisas boas, aqui vão as boas novas do momento. Apesar de certos politicos querendo acabar com a liberdade na internet, cada vez mais os usuários se unem, e fazem daqui um espaço aberto a novas idéias, linguagens, culturas. E meu primeiro dever falando da internet, é expressar o meu apoio o lengendastv. fecharam um dos melhores sites de legenda, mas como o apoio dos usuários, novos, sites são criados, novas legendas. E aqueles que como eu gostam de baixar filmes, e não por que são pirateadores, mas sim, pelo fato, de que se nos limitarmos, ao que o cinema, e as locadoras tem a oferecer, so assistimos blockbusters norte - americanos, enlatados e todos iguais. E o melhor do cinema ta bem longe dessa região. Tem muito filme bom , feito fora de la. É so procurar, e ai vai uma dica que falo com todos. Vai no tio google, por que ele sabe tudo, e digita FARRA. Fórum de agrupamento dos revolucionários da rapadura açucarada. Parece zoeira, mas não é. Tem muito arquivo gratuito la, e é so se cadastrar! Otimo fórum, otimo trabalho do pessoal do site. Cultura, liberdade e diversidade para todos!! E nisso tenho que falar, da psico-girl, que recentemente conheci, pelo advento do msn (não te disse que ia ser tema de post?). Quando eu penso que em um mundo tão grande, as pessoas estão cada vez mais massificadas, cada vez mais iguais, e se pelo menos fossem iguais com inteligência, mas não iguais, a cópias da televisão aberta em que insistem em assistir, pois é quando penso nisso, tiro a sorte grande, e por meio de amigo e do msn, encontro uma peróla rara , uma pessoa única e interessante para conversar. A começar, embora não conheça tanto assim, esta pessoa, já vi uma coisa que me agrada. Para quem esta procurando se encontrar na confusão de seu pensamento, é uma mulher com uma autonomia de ser fantástica. Na contramão da moda, e da maldita tv aberta, que não canso de insultar, se faz pessoa como quer, não necessita da aprovação do outro para ser. Isso é tão bom. Nós somos seres sociais, mas temos dentro uma individualidade, que faz com que cada um seja único, por isso não precisamos nem devemos nos limitar a imitar como macacos o que vemos na telinha. E nisto (um abraço ai Bárbara), é sempre bom encontrar uma pessoa como a psico-girl, que vive a diversidade. Somos todos loucos, pra que fingir normalidade? E eu tenho certeza, que por postar meus elogios, vai chover critica negativa em cima da minha pessoa. Acho que tenho que comprar uma passagem para lua, so por garantia. E agora , ta na na nan (musiquinha de suspense)... Vamos a mais um conto, so não tenho a minima idéia sobre o que. Enquanto penso um titulo, para ver se deslancha uma idéia, vou fazendo um cafézinho.

O amador

Era um homem como outro qualquer, não tinha traços que poderiam se destacar na multidão, não era rico, nem se quer sabia demais. Mas algo neste homem o destacava, apenas para quem pudesse deixar de lado o vazio superficial, e puder olhar não o seu lado externo, mas o que se passa na alma dele. Alma de amador. Alma que não mais se encontra por ai. Amava, mas amava não apenas o obvio. Amava as pequenas e as grandes coisas. Quando acordava não pensava em simplesmente agir por impulso. Não senhores e senhoritas. Este homem, ao acordar pensava. E pensava em como era bom estar vivo. Pensava em como é bom admirar o nascer do dia. Essa coisinha simples que as pessoas não fazem mais. Amava o dia, não por ser dia, mas por nele poder estar, poder respirar, viver sorrir. Amava sorrir, não por pretensa falsidade, mas por encontrar seu sorriso refletido no rosto de outros. Amava, e sim como amava, poder ouvir uma boa música, uma música que não tinha estilo, por que acompanhava seu humor. Amava os bate papos informais do dia a dia. Amava até mesmo amar. E quando a noite caia, amava pensar, coisa tão boba que as pessoas já não querem mais. E pensava, pensava nas pessoas que conheceu, nas noites que varou, na vida que tinha. Mas coitado, se por um lado seu amor se destacava, permitia a ele apreciar ao mundo, o seu amor também o isolava. Poucos eram os seus amigos. Por que apesar de amar, as pessoas não eram como ele, tentavam muda-lo. Tentavam fazer com que ele seguisse o que não era dele, mas que era o que esperavam dele. E seus poucos amigos eram aqueles poucos que entendiam, que amizade é aceitar as diferenças de cada um. Era sozinho, não por que queria, mas por que para este amador, escolher alguém para amar, não é simplesmente levar para a cama a uma pessoa. E nem se quer é estar com a pessoa por medo da solidão. Para ele amar, era querer a pessoa ao seu lado, para rir e chorar. Para se irritar, mas também perdoar. É se entregar, é aceitar as diferenças. E eis então que em um dia, que para ele era belo, apesar do que lhe diziam afirmando o contrário. Era um dia belo, de chuva, não aquelas torrencias. Uma chuvinha fina, que veio junta ao calor. Neste dia, um sábado qualquer, o amador saiu. Não levou guarda - chuva. Gostava de sentir aos pingos em seu rosto, em seu corpo. Ele saiu de sua casa, para passear, quem sabe, comprar um lanche, observar o dia que amava. Encontrou no caminho alguns conhecidos, amigos são poucos. Sorriu seu melhor sorriso. Caminhava sem rumo, mas decidido. Conversava bate papos informais, com quem estivesse disposto a falar. Pensou, que deveria ir a uma área próxima, um parque admirar a natureza, sentir o cheiro da grama molhada. Pensar um pouco sobre si, quem sabe até mesmo se encontrar na perdição da sua mente, por que não? Caminhou, foi fazer aquilo que tinha proposto. Mas acostumado a solidão, assustou-se quando viu sentada em um canto do parque, uma mulher. Mulher esta comum, sem traços lindos, ou inteligência exarcebada. Ele não entendeu a principio, o estranho sorriso da mulher. Ela sorria para si, sorria admirando a chuva fina cair. Seus longos cabelos molhados , estavam movendo ao vento que acompanhava a chuva. E o amador pensou, pensou que lhe tinham dito que toda mulher temia a chuva, temia dessarrumar o cabelo. O amador pensou que algo de estranho aquela mulher ali sentada tinha. Afinal, o que estava ela fazendo em um parque em um dia de chuva. Mas o amador também pensou que se ele próprio ali estava, e fazendo algo que era tachado como loucura, porque não dar crédito aquela mulher, e tentar uma conversa. Sentou -se ao seu lado, puxou um papo com um sorriso meio torto. E descobriu que ela era também uma amadora. Amava sobre todas as coisas ao amor. Sentia necessidade de pensar. Sentia desejo de amar. O amador, convidou neste dia a amadora, para sairem, tomarem um café em um lugar mais apropriado. E caminhando ambos se pegavam a sorrir. Aquele sorriso que sabiam refletido um ao outro. Admiravam a paisagem do caminho, mas sabiam que mais importante de tudo, nascia ali um sentimento. Não eram bobos a ponto de pensar que já sabiam tudo um do outro. Nem se quer sabiam aonde aquele caminho da vida podia levar. Mas como amadores, sabiam que o caminho é mais importante que o destino. E pouco a pouco, assim devagarzinho foram se conhecendo. Um novo mundo se abriu a ambos. Um mundo que deixava de lado a solidão, para construir a relação. A relação que levam hoje juntos. Suas diversidades juntas , completando um ao outro. E para aqueles que os encontram na rua , para um bate papo informal, a esperança toma lugar, o sorriso dos dois, o beijo trocado, o cumplice olhar, deixam ao observador com a certeza de que o mundo, apesar de todas as injustiças, pode ser sim belo.


Pós - scriptum

Bom fui ler um texto de um cronista que fala do uso do P.S nos dias atuais, não resisti e estou aqui mandando um P.S básico. Sei que o conto de hoje não é dos melhores, mas espero que no geral tenham se divertido, e pensado nas reflexões ai de cima, quem quer pular etapas o post ta multi colorido , o que deixa mais fácil de achar os assuntos de hoje. No mais, abraços a todos, e um recado que se lido a tempo pode ser útil, caso contrário vale como piada. Prepara o café ai para mim na quarta hein senhorita Bárbara? Já marquei a visita na agenda. Até o próximo post pessoal. Os erros de português é por preguiça de analisar palavra por palavra.

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