quinta-feira, novembro 08, 2007

Raios , relampâgos e trovões e Manel: União e divisão


Bom, primeiro as notícias da enquete, em uma virada impressionante, lutando ponto a ponto, Dedé ultrapassa Molusko, e Cisterna, se consagrando vencedor e passando consequentemente ao segundo round, e pouco a pouco , defini-se quem será o Rocky da turma. Quanto a festa de noivado de bichim, fiquei de comentar, então vamos lá. Além de ter sido divertida clara, vamos as características deste blog, o humor. E nisto é importante destacar a trilha sonora da festa. Virei expert em música romântica antiga. Horas ouvindo elas. E só elas. Quando tinha um intervalo, iniciava a produtiva discussão semântica, iniciada e propagada por Che e Lêonidas, sobre as diferenças entre raios , relampâgos e trovões, até ângulo neles já estavam sendo avistados, embora até agora eu tente entender como conseguiram medir os mesmos ângulos. E no segundo intervalo importante, Bichim, para tudo, vai fazer o pedido de noivado, não, e eu disse não se ajoelha , trava, e não consegue dizer quase nada. A sua noiva solta um gélido olhar, que na mesa logo traduzimos como; ele vai ficar sem sexo durante um bom tempo. E teve a festa de Thiago e Manel esta semana. Que foi bem interessante também. Naty arrumou um bolo, e balões combinando com a personalidade dos dois, balões rosas. A garçonete ficou com inveja , e não parava de brincar com os balões. E o inteligente aqui pega ovos para acertar os aniversariantes e consegue quebrar um em seu próprio bolso. Resto da noite fedendo a ovo. E como não poderia deixar passar batido. Dois fatos sobre cisterna. Primeiro a cantada genial que lhe deram: - "você come rato? Não por que? Por que você é uma gatinha" Dureza. E essa mulher tem idéias gênias também. Avista em seu bairro meninos pedindo doces de porta em porta fantasiados, tipico de halloween americano, e o que ela faz , junto a um amigo? Arrumam lençois furam nos olhos, vestem prendendo com óculos de nadador, e saem rua afora, de fantasmas, pedindo cachaça, de bar em bar. Isso claro depois de afanar alguns doces das crianças. Esse mundo ta mesmo é perdido. E agora para o bobografia. Manel: União e divisão. Assim começam a vida de duas pessoas. Gêmeos siameses, nascem Manel e Thiago, eu em um futuro iriam mudar os nomes para Vuco Vuco e Sophia. A junção que os tornava siameses ocorria na lateral do fêmur, para que entendam. Mas o que importa. Após nascerem, por motivos não descobertos por este réporter/investigador, eles foram abandonados, em uma cesta claro, em uma rua deserta. Para sorte (ou não) de ambos momentos após, passava por aquela rua carros de um circo que acabara de sair da cidade, e o líder anão/palhaço viu ao cesto, resolveu parar e pega-lo apenas para guardar alguns itens, mas ao aproximar ouviu o choro duplo, olhou dentro e viu os gêmeos siameses. Logo o anão/palhaço pensou em usá-los como Freak Show de seu circo, e levou-os consigo. Passaram sua infância sendo exibidos como atrocidades, e a noite encarcerados em uma jaula. Não possuiam liberdade alguma, eram constantemente chicoteados. E todo o dia oravam, e pediam uma solução. Quando os irmãos completaram seis anos, em uma exibição, um milagre aconteceu. Viera a até eles o homem que seria o Salvador. Apiedado pela condição desumada vivida pelos irmãos o Salvador esperou a noite cair, e libertou-os. O trio partiu em uma fuga deseperada embrenhando-se em uma floresta que se estendia proximo ao local do em que o circo se instalara. Mas de longe , o trio já ouvia o inicio de uma perseguição aos dois. O Salvador, pensando rapidamente e percebendo que os irmãos moviam-se lentamente devido a junção, pega sua faca , e enquanto eles dormem, somente sendo perceptivel sua sombra, refletida pela fogueira, Salvador corta a junção, e joga àlcool para cicatrizar, queimando por cima. Aquilo gera um grito de dor profano pelos irmãos, que ouvido pelos perseguidores, obrigam aos três que reiniciem uma frénetica corrida em fuga. Porém o destino lhes destinava a separação, e após um período correndo, eles chegam a um dead end, uma cachoeira. Salvador captando a aproximação dos perseguidores, empurra-os cachoeira abaixo. Sem saber nadar, ambos degladiam-se para sobreviver na água. Mas não conseguem se manter unidos. E então divididos cada um viverá um história diferente. Aqui conto a de Manel. Este acordou em uma cama, em um estranho vilarejo, de pessoas com orelhas pontudas, embora gentis. Tentou se mover mas seu corpo doía. Entrou no quarto um linda donzela, trazendo-lhe chás e trocando-lhe os curativos, explicou, que encontraram-no a beira do rio semi-afogado, e que ela lhe salvara. A linda donzela diz seu nome, e pergunta o mesmo a Manel, que não conseguindo se recordar do nome dado a ele pelo anão/palhaço e sem lembranças alguma anteriores aquela, diz isso a donzela. Enquanto se curava, a relação entre a linda donzela e aquele menino cresce, e então a donzela resolve que passaria a cuidar dele. Da-lhe o nome de vuco-vuco. Ensina-o a ler e escrever. Ensina os segredos daquela tribo, que exerciam mágica. Ensina-o os segredos da mãe Terra. E crescia vuco-vuco, cuidando das plantações, treinando magia, e se divertindo com os outros catarrentos da tribo. Mas o destino não lhe permitia sorrir por muito tempo, ao completar treze anos , uma tribo nomâde de passagem por ali, a tribo dos homens de orelhas normais, mas narizes contundentes, fez o que fariam em qualquer tribo. Invadiram, e destruiram, e embora a tribo das orelhas pontiagudas de vuco-vuco usasse magia, eles foram pegos de surpresa. A linda donzela, ouvindo aos gritos externos a casa, teve tempo ainda de mandar vuco-vuco se esconder. Mas de nada adiantou sua ordem. Ao invadirem sua casa, os bárbaros nomâdes começam a estuprar a linda donzela, vuco-vuco desesperado parte aos berros lançando magias, mas logo é dominado. Impressionado pela coragem dele, o líder dos narizes contundentes, resolve faze-lo novamente escravo. Queimam o vilarejo. Partem levando vuco-vuco. Este em sua mente começa a alimentar planos de vingança. Os narizes contundentes levam-no para trabalhar em uma mina, junto a outros escravos. Durante dois anos vuco-vuco, trabalha, é chicoteado, mas nunca deixa de pensar em sua vingança. Embora não saiba como encontrar os nomâdes, que tão logo o venderam ao líder da Mina partiram, a disposição ferrenha da vingança, faz com que vuco-vuco consiga arrancar as correntes que o aprisionam, apossando de uma picareta ele arremessa a arma na garganta do captor, corre a ela, pega, libertando mais escravos, e aproveitando a confusão foge. Começa então uma jornada no meio das florestas, vivendo de pequenos animais, frutas , falta de higiene, e muita masturbação. Sem saber em que direção exata seguir, faz o que um perdido qualquer faria, segue para aonde seu nariz aponta. E depois de dias na floresta sobrevivendo como citado, avista uma fogueira ao longe. Corre em direção a fogueira, e encontra uma pequena cabana. Começava, sem que ele soubesse seu primeiro teste. Ele sem pensar abriu a porta adentrou a cabana, mas não avistou ninguém somente tigelas com um estranho mingau. Cansado e faminto, pegou o mingau que achava ideal, o de cor rosada, e tomou ao mingau. Começou a ouvir então vozes se aproximando, tentou fugir, mas estranhamente tudo a seu redor aumentava, e enquanto via que entravam pela porta uma familia de ursos, ele percebeu que havia ficado do tamanho de um rato. E como um rato, percebeu uma minúscula porta, na qual poderia se esconder; abriu-a e adentrou. E antes que pudesse refletir, caiu em uma cidade de minúsculas pessoas, que habitavam lado a lado com ratos falantes. Desesperado, e sem fonte de cantar uma bela canção, senta-se a margem do rio que corta a cidade, e chora. Uma multidão o avista e se aproxima, explicam a ele que aquele é o castigo mágico dos ursos, para quem lhes roubava a comida. Ele conta sua história, revela seus desejos vingativos. Tentam-lhe convencer que não o fizesse, não conseguem. Falam-lhe então, que além daquele vilarejo, seguindo ao norte, um mágico poderoso , conseguiria faze-lo crescer novamente, mas que nunca ninguém havia retornado da jornada ao mágico, seja por terem saido daquele local grandes novamente, seja por terem morrido, não o sabiam. Vuco-vuco não se importa e parte ao norte ao encontro do mago. Vê uma trilha de tijolos amarelos, escolhe uma direção e parte. Durante muito caminhar, encontra um demoníaco ser destruindo um vilarejo, parte então a defesa do vilarejo, conjurando magias, invocando sua arma mágica a espada rosa de sakura. Forte do trabalho escravo, determinado pela vingança, em uma luta atroz, vuco-vuco consegue deter o demoníaco ser, mas cai sem forças. Acorda novamente em uma cama alheia, com uma linda donzela de olhos puxados lhe encarando. Olhinhos puxados como era chamada a linda donzela, diz que a villa agradecida, por dias a fios trabalhou em sua cura, e que ele estava na casa de seu pai, terminando a recuperação. Os dias passam, vuco vuco conhece o pai de olhinhos puxado, que lhe diz ser um antigo guerreiro, embora não mais conseguisse lutar pela idade. Vuco vuco passa então a treinar com ele, para não mais quase morrer em batalha. A jovem olhinhos fechados oferece seu amor a vuco-vuco, mas o mesmo recusa alegando que praticaria a castidade até se vingar, e depois casaria com a mulher que o amasse. Olhinhos fechados achou aquilo muito demorado e cansativo e foi procurar outro menos bobo. Completo o treinamento, vuco vuco parte novamente em direção ao poderoso mago. Avista belas donzelas, lindas ninfetas, ninfetinhas , mas nada lhe demove do caminho. O mago ouvindo falar de sua incrível (e besta) determinação, encontra-se com vuco vuco. Concede-lhe seu desejo, e ainda mais do que este queria. Permite não somente o retorno do tamanho, e ao local de que viera, como também, o envia por teleportação ao local no qual os nomâdes estavam. Vuco- vuco realiza então sua sangrenta vingança, matando todos os nomâdes, libertando suas crianças, e mulheres. E esperando agradecimento, vuco-vuco é supreendido, pelas mulheres querendo castra-lo, e se coloca a correr. Passa então a buscar um local de oração no qual pudesse se redimir de todo sangue em suas mãos, encontra o vilarejo perfeito, chamado então de Villa Nova. Passa a dedicar sua vida a oração, e a busca de uma princesa encantada que pudesse quebrar a maldição do celibato. O tempo passa, o vilarejo vira cidade e muda seu nome para Nova Lima, o celibato se mantém, e vive ai em orações este estranho personagem, que nas horas vagas se diverte jogando sinuca. Neste meio termo, reencontra seu irmão gemêo, mas esta é uma outra história que será reportada na próxima semana. Por enquanto é so pessoal, e até um novo amanhecer.